quinta-feira, 29 de abril de 2010

chóque

Arrumando meus pertences, acabei encontrando um envelope...

A nostalgia me pegou desprevinida.
Eu sabia do que se tratava e temia um reação indesejada. Me mantive imóvel por algum tempo, apenas o observando e precisei de muita coragem para abrí-lo.

Haviam diversas cartas e fui as lendo, uma por uma...
Desatei a chorar...
É ruim quando percebemos que éramos feliz sem saber, e que todo amor que não soubemos dar, ainda está guardado e pode aflorar a qualquer momento.

As vezes precisamos esclarecer algumas coisas, expressar o que sentimos da maneira mais sincera possível, dizer tudo o que sempre deixamos pra depois, pra hora certa, que nunca chega.

As vezes arriscamo-nos a perder coisas valiosas por prazeres momentâneos, que muitas vezes não valem tanto.

Já havia me acostumado com esse nó na garganta ao te ver, com a vergonha, com esses lápsos de paixão, com esse bom choro de saudade, pelo fato de você ser singular, capaz de transformar meu desenho em arte final.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

♫ "As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois. Eu fico aqui sonhando acordada, juntando, o antes, o agora e o depois..." ♫


Por: Martina Kny

Seguidores