quinta-feira, 29 de abril de 2010

chóque

Arrumando meus pertences, acabei encontrando um envelope...

A nostalgia me pegou desprevinida.
Eu sabia do que se tratava e temia um reação indesejada. Me mantive imóvel por algum tempo, apenas o observando e precisei de muita coragem para abrí-lo.

Haviam diversas cartas e fui as lendo, uma por uma...
Desatei a chorar...
É ruim quando percebemos que éramos feliz sem saber, e que todo amor que não soubemos dar, ainda está guardado e pode aflorar a qualquer momento.

As vezes precisamos esclarecer algumas coisas, expressar o que sentimos da maneira mais sincera possível, dizer tudo o que sempre deixamos pra depois, pra hora certa, que nunca chega.

As vezes arriscamo-nos a perder coisas valiosas por prazeres momentâneos, que muitas vezes não valem tanto.

Já havia me acostumado com esse nó na garganta ao te ver, com a vergonha, com esses lápsos de paixão, com esse bom choro de saudade, pelo fato de você ser singular, capaz de transformar meu desenho em arte final.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

♫ "As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois. Eu fico aqui sonhando acordada, juntando, o antes, o agora e o depois..." ♫


Por: Martina Kny

sábado, 24 de abril de 2010

indecisão, mas que questão!

Ninguém pode entender.

A vida muda completamente seu rumo em questão de minutos.

Tantos caminhos e opções. Por onde seguir? O que fazer?

São perguntas universais que fazem com que paremos para analisar todas as possibilidades e consequências.
Despertam nossa criatividade em planejar sempre uma nova novela em nossa mente.
Faz-nos fugir da realidade, pra não encararmos essas dúvidas tão cruéis que nos acompanham.

Queria ver as coisas de outra maneira. Com olhos inocentes, até enganados, mas que não julgassem pelos comentários alheios, as vezes é complicado ignorá-los.

Queria ser mais fiel ao meu coração e deixar ele me levasse.
Isso não seria loucura?
Afinal, ele vai totalmente contra meu conceito de sanidade.

“No meu cérebro crepita, uma dúvida martelo, minha alma se agita aflita, tragédia grega desdita, flagelo dor pesadelo, arranca os meus cabelos e como se fosse praga, golpeia meu cerebelo, o meu coração esmaga e tudo isso terá nexo?”- Chico Cesar.


Por: Martina Kny

sexta-feira, 23 de abril de 2010

na realidade, são os sonhos

Todos nós deveríamos ter um diário, só daqueles nossos sonhos mais loucos, nossa vida é movida por eles. Podemos criar nossos mundos, é só sonhar...

Desde passar em um vestibular, puxar a cadeira de alguém quando for sentar, jogar boliche com uma roda, subir ao topo de uma árvore, casar com aquela pessoa, fazer uma dieta movida a chocolate, até ter uma casa na beira do mar, com uma rede e muitas cerejas.

Queria ir além, ver além, viver sem fronteiras.

Quem dera escolher meus sentimentos e ditar regras ao meu coração, estar pronta a me arriscar em aventuras e conviver com pessoas alegres que saibam abusar da melhor maneira do tempo e despertar essa gana em quem já não tem mais esperanças.


Quem dera ser questionada e testada pela vida a todo instante, ver durante todos os dias do ano, o céu rosado com um pôr-do-sol sem névoa.

Quem dera nunca perder o brilho nos olhos e nem deixar de sonhar como uma criança.

Quem dera poder eternizar.

Por: Martina Kny

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